Quando Cléber, atacante do Avaí FC, encontrou o fundo da rede na 28ª rodada da Série B 2025Arena Condá, Chapecó, o placar ficou 1 a 0 a favor dos visitantes. O duelo, válido pela campeonato brasileiro Série B 2025, aconteceu às 21h35 (horário de Brasília) e trouxe mais do que três pontos: reacendeu a esperança do Avaí na briga pela promoção e aprofundou a crise da Chapecoense.
Contexto histórico da rivalidade
A disputa entre Avaí FC e Associação Chapecoense de Futebol vai além da simples partida de hoje. São 173 confrontos registrados desde o primeiro encontro, em 27 de novembro de 1974, quando um 1 a 1 foi selado no antigo Estádio Adolfo Konder, em Florianópolis. Naquele clássico, Toninho marcou para o Avaí e Xaxim fez o gol da Chapecoense, sob o comando do árbitro Pedro Zimmer.
Ao longo das décadas, a Chapecoense leva vantagem marginal: 63 vitórias contra 58 do Avaí, com 52 empates. Os fogos de artifício da história mostram 203 gols marcados pelo Avaí e 194 pela Chapecoense. Essa rivalidade, carregada de orgulho estadual, fez do duelo de 25 de setembro um capítulo decisivo para a temporada.
Detalhes da partida em Chapecó
O primeiro tempo foi dominado pela Chapecoense, que quase abriu o placar quando JP acertou a trave após uma bela oportunidade de fora da área. Pouco depois, Giovanni Augusto viu seu chute de longa distância ser desviado pelas mãos firmes de César, goleiro do Avaí.
Mas a virada veio no segundo tempo. Aos 58 minutos, Emerson Ramon recebeu a bola na transição, avançou e acertou um passe em profundidade para Cléber, que não perdoou e finalizou com precisão. O gol saiu nos olhos de Zanovelha, que apitou a partida do centro de arbitragem.
O restante do jogo foi marcado por tentativas da Chapecoense de empatar, mas a defesa do Avaí manteve a concentração. No fim, o placar se fechou em 1 a 0.
Reações e análises dos envolvidos
"A gente entrou no segundo tempo focado no contra‑ataque, e o Cléber fez o que a gente esperava. É o tipo de vitória que devolve a confiança à equipe", declarou Moisés Alves, técnico do Avaí, em entrevista coletiva pós‑jogo.
Do lado da Chapecoense, o técnico Guto Ferreira reconheceu a derrota, mas ressaltou que a sequência de jogos difíceis ainda tem margem para correções: "Perdemos o ponto, mas a luta ainda não acabou. Precisamos ser mais eficientes na finalização e fechar os espaços defensivos que abriram nos últimos minutos".
A torcida, ainda que silenciosa no início, celebrou o gol com cantos e bandeirinhas após o apito final, enquanto os torcedores da Chapecoense deixaram o estádio mais calados, refletindo sobre a quarta derrota consecutiva.
Impacto na classificação da Série B
- Avaí subiu para a décima posição com 40 pontos, a seis pontos do Novorizontino, atual quarto colocado que lidera a zona de promoção.
- Chapecoense caiu para a sétima com 41 pontos, afastando-se da briga direta pelo G4 e precisando de resultados positivos nas próximas rodadas para não ficar fora da zona de acesso.
- O intervalo entre as duas equipes na tabela agora é de apenas um ponto, mas a diferença de jogos disputados pode mudar rapidamente.
Com 28 rodadas completadas, ainda restam 12 confrontos que podem redefinir o cenário. O Avaí, que vinha de duas partidas sem vitória (empate com a Ferroviária e derrota para o Atlético Goianiense), encontrou o caminho do gol e pode usar esse impulso para subir ainda mais. Já a Chapecoense, que venceu o Atlético Goianiense por 4 a 0 há mais de um mês, precisa quebrar a sequência negativa para não ceder o sonho da volta à Série A.
Próximos desafios e o que vem pela frente
Na 29ª rodada, o Avaí encara o Ferroviária em casa. Se mantiver a solidez defensiva e melhorar a conclusão nos contra‑ataques, pode consolidar a posição entre os seis primeiros.
Já a Chapecoense tem pela frente o duelo contra o Cuiabá, equipe que vem de boa fase. Uma vitória poderia reabrir as portas da promoção; uma nova derrota pode transformar a disputa em luta contra o rebaixamento.
Os especialistas apontam que a margem de erro na reta final da Série B é mínima. "A diferença entre chegar à Série A ou ficar na segunda divisão pode ser de um ponto, e isso depende de detalhes como a eficiência nas bolas paradas e a gestão dos cartões", comentou o analista de futebol Rafael Alves da TV Esporte SC.
Perguntas Frequentes
Como a vitória do Avaí influencia suas chances de promoção?
A vitória coloca o Avaí em décimo com 40 pontos, aproximando-os do G4. A seis pontos do Novorizontino, ainda há espaço para subir, mas dependerá de resultados contra adversários diretos nas próximas rodadas.
O que a sequência de derrotas da Chapecoense pode significar para a temporada?
Quatro derrotas consecutivas afastam a Chapecoense da zona de promoção. Se não reagir nos próximos jogos, corre o risco de cair para a zona de rebaixamento, já que a diferença de pontos é mínima na parte final da tabela.
Qual a importância histórica desse duelo para o futebol de Santa Catarina?
A rivalidade Avaí x Chapecoense é um dos clássicos mais antigos do estado, com 173 confrontos desde 1974. Cada partida reforça a identidade regional e tem grande peso nas classificações nacionais, como demonstrado neste jogo decisivo da Série B.
Quem foi o destaque técnico da partida?
Além do gol de Cléber, a assistência de Emerson Ramon foi fundamental. A defesa comandada por César também se destacou ao negar oportunidades claras da Chapecoense.
Quais são os próximos adversários de Avaí e Chapecoense?
O Avaí encará a Ferroviária em casa na 29ª rodada, enquanto a Chapecoense viajará para enfrentar o Cuiabá, equipe que vem de sequência positiva e pode representar um grande teste para a equipe catarinense.
Andresa Oliveira
outubro 10, 2025 AT 04:37O Avaí conseguiu o que faltava: abrir o placar e levar três pontos fora de casa.
Esse gol do Cléber mudou a atmosfera no Condá e deu fôlego ao elenco.
É importante manter a concentração nas próximas partidas para garantir a vaga.
Thalita Gonçalves
outubro 14, 2025 AT 22:37O confronto entre Avaí e Chapecoense transcendeu o simples resultado esportivo, revelando as profundas raízes culturais de Santa Catarina.
Enquanto o Avaí celebra a vitória com dignidade, a Chapecoense parece afogar-se em sua própria incapacidade de organizar a defesa.
Não se pode negar que a estratégia de contra‑ataque aplicada pelo técnico Moisés Alves foi exemplar e demonstra a superioridade tática do clube catarinense.
Em contraste, o plano de jogo apresentado por Guto Ferreira mostrou‑se mísero, incapaz de conter os avanços velozes dos atacantes adversários.
A execução precisa do passe de Emerson Ramon para Cléber evidencia o trabalho meticuloso realizado nos treinos, algo que os torcedores da Chapecoense ainda não compreenderam.
Além do aspecto técnico, há um componente simbólico: a vitória reforça a identidade regional do Avaí, que historicamente luta por reconhecimento nacional.
A Chapecoense, por sua vez, parece ter perdido o rumo, entregando um espetáculo de frustração que não condiz com sua história gloriosa.
É imprescindível que a diretoria catarinense invista em reforços estratégicos, pois a margem para erros diminui a cada rodada.
O fato de o Avaí estar agora a seis pontos do Novorizontino, líder do G4, sinaliza que o clube está no caminho correto para a promoção.
O desempenho defensivo do goleiro César, ao negar o chute de Giovanni Augusto, foi crucial e merece elogios no panorama geral da partida.
Os torcedores do Avaí, ao celebrarem o gol, demonstraram a paixão que move o futebol local e que não deve ser subestimada.
Por outro lado, a aparente indiferença da torcida da Chapecoense diante da quarta derrota consecutiva reflete um desânimo que deve ser revertido.
Em termos estatísticos, a diferença de apenas um ponto entre as equipes evidencia como cada detalhe pode mudar o destino da temporada.
Portanto, recomenda‑se que a Chapecoense reavalie suas táticas de finalização e busque corrigir os vazamentos defensivos antes do próximo confronto.
Em suma, o Avaí renasceu nesta partida, provando que a determinação, aliada a um planejamento competitivo, pode transformar a realidade de um clube na Série B.
Jocélio Nascimento
outubro 19, 2025 AT 16:37A vitória do Avaí traz um alívio merecido após duas partidas sem brilho.
O desempenho coletivo, especialmente no setor ofensivo, demonstra que o time está encontrando sua identidade.
Continuidade e foco nos próximos jogos serão essenciais para manter a posição no topo.
Os torcedores podem se sentir confiantes, mas o trabalho ainda não acabou.
Lucas Lima
outubro 24, 2025 AT 10:37É incrível ver como o Avaí soube aproveitar a oportunidade quando apareceu a chance de contra‑ataque.
O Cléber recebeu a bola na velocidade certa e não desperdiçou a jogada.
A defesa ficou firme e não deixou a Chapecoense criar muitas chances.
Essa postura mostra que o time tem maturidade para encarar a reta final da Série B.
Espero que a energia positiva continue nos próximos compromissos.
Boa sorte a todos os jogadores e comissão técnica.
Rafaela Gonçalves Correia
outubro 29, 2025 AT 04:37Alguns dizem que o resultado não foi puro acaso, mas sim fruto de influências externas nos bastidores do futebol catarinense.
A presença de olheiros internacionais no estádio Condá sugere que há interesses maiores no que vai além da pontuação.
É notório que a Chapecoense apresentou falhas técnicas que podem ter sido manipuladas por árbitros com ligações políticas.
Entretanto, o trabalho árduo dos jogadores do Avaí não pode ser desmerecido, pois eles mostraram determinação incansável.
Continuaremos observando atentamente cada detalhe da campanha, pois a verdade costuma emergir quando menos se espera.
O futuro ainda reserva surpresas para os clubes que ainda lutam pela promoção.
Williane Mendes
novembro 2, 2025 AT 22:37O embate foi uma verdadeira sinfonia de táticas, onde cada movimento ecoava como acordes de um concerto épico.
O passe magistral de Emerson Ramon configurou um algoritmo de ataque que culminou no gol de Cléber.
A arquitetura defensiva erguida por César funcionou como um firewall impenetrável contra as incursões adversárias.
Tal desempenho estratégico eleva o Avaí ao status de case study nas análises de performance tática da Série B.
Os analistas, ao debruçarem‑se sobre os indicadores de posse e transição, apontam para uma eficiência superior que pode ser benchmark para outras equipes.
celso dalla villa
novembro 7, 2025 AT 16:37Que golaço do Cléber, finalmente o Avaí voltou a ganhar!
Luís Felipe
novembro 12, 2025 AT 10:37É imperativo reconhecer que o triunfo do Avaí consolida a supremacia dos clubes do litoral catarinense sobre os da região interiorana.
A excelência demonstrada em campo reflete o apreço histórico que a elite esportiva tem por instituições bem estruturadas.
Os adversários, notoriamente subestimados, revelam suas deficiências ao enfrentar um oponente tão preparado.
Portanto, o futuro da competição parece inevitavelmente inclinado ao favor dos grandes clubes.
Gustavo Cunha
novembro 17, 2025 AT 04:37Assistir ao jogo foi bem de boa, deu para curtir o gol e sentir a vibração da torcida.
O Avaí mostrou que ainda tem jeito de brigar pela promoção.
Agora é aguardar a próxima rodada e ver se o ritmo continua.
Maria Daiane
novembro 21, 2025 AT 22:37Observando a movimentação, percebo que o conceito de “momentum” foi fundamental para o Avaí transformar posse em pontuação.
Ao analisar os padrões de distribuição de passes, fica claro que o time otimizou seu fluxo de jogo.
Esse tipo de eficiência operacional costuma ser correlacionado com resultados positivos em estatísticas avançadas.
Além disso, a gestão emocional dos atletas parece ter sido potencializada pela liderança do técnico.
Em síntese, a convergência de fatores táticos e psicológicos explica a vitória.